Hoje saímos bem cedo, depois do café no hotel; e logo na saída, a cordilheira já nos esperava; subimos, subimos e logo surgiu um grande nevado a nossa esquerda; alí também, observamos a grama toda branca, uma espécie de geada, pois não era neve; bastante frio, mas bem suportável; curvas, subidas, descidas... até chegar em Cuzco, onde almoçamos; e sem muita demora já nos mandamos, rumo a Marcapata; subimos muito de novo, até os 4.140 msnm, e logo descemos um pouco, onde paramos em Ocongate para comprar umas balinhas para levar para as crianças que vivem na parte mais alta da cordilheira, por onde a estrada passa: 4.725 msnm; mas alí mesmo já apareceram algumas crianças, então por alí mesmo começamos a adoçar algumas inocentes almas, que vivem num lugar tão lindo, e ao mesmo tempo tão simples ou pobre, onde uma balinha que cai no chão, é disputada com todas as forças...; então, continuando e sempre subindo; cheguei no lugar onde desde que passei pela primeira vez me apaixonei; o vale entre Ocongate e Marcapata, na parte de onde se avista o Nevado Ausangate; uma obra prima da natureza, um lugar apaixonante... subindo mais chegamos no topo, de onde a vista é extrordinária, e o frio também; alí bem do lado da placa que informa a altitude, estavam o Frankin de 8 anos, a Gladis de 9, a Lurdes de 7 e sua mãe, D. Juliana; foi uma festa ao receberem as balinhas que levei, e as bolachas que o Duzin também levou para eles; quanta alegria,... rostinhos alegres, naquela altitude, no meio do nada; segundo D. Juliana, o seu esposo estava trabalhando na plantação de batatas; e nos pediu para quando voltássemos, levar roupas, para as crianças; portanto se você que está lendo esta postagem agora, for pra Cuzco por Marcapata, leve roupas para crianças de 7 a 13 anos, pois ela disse ter mais 2 filhos, que não estavam lá no momento; levamos balinhas, mas pelo jeito, precisam bem mais de roupas; principalmente de frio.
Dali começamos a descer para Marcapata, onde chegamos bem no finzinho do dia; nos recolhemos no hotel; creio que o mesmo que o Gilmar ficou, pois vimos seu adesivo lá no vidro, onde os aventureiros que por alí passam, deixam sua marca; tomamos um banho bem quente, e fomos jantar; depois do jantar ficamos conhecendo o comércio e as pessoas, que são bastante simples e atenciosas.
acima de Abancay
geada
Abancay, no fundo do vale
entre Abancay e Cuzco
já próximo a Cuzco
Cuzco
Praça das Armas, bem no centro da foto
Nevado Ausangate
Ocongate
olha a altura da porta do banheiro
Cholas;
aqui é o paraiso
máquina na mureta; corre! que já vai disparar...
gostei muito dessa foto
alto e frio
Gladis, Franklin e Lurdes
muito educados, a cada balinha recebida, eles diziam: Gracias, gracias...
agora as bolachas... e D. Juliana só observando
precisam de muitos agasalhos, pois lá o frio é intenso;
para Marcapata
essa era a curiosa da turma
essa também levou umas balinhas pras crianças
nesse ponto acontece uma transição, perceptível, até aos olhos mais leigos, como os meus; a cordilheira alta, desnuda; separada da cordilheira coberta por floresta e mais baixa; daqui pra frente a cordilheira vai baixando lentamente, até virar só uma floresta, como as nossas aqui...
parte desnuda, separadas, apenas por um rio; frente a frente; essa transição ocorre, um pouco acima de Marcapata; creio que a uns 3.200 msnm
jantar em Marcapata
Parabenizo Andarilho, Minotauro, Eduardo pela execução da expedição, demonstrando que vontade + planejamento gera resultado.
ResponderExcluirO resultado foi belíssimo, observando as fotos que você postou, tenho que considerar outras fatores relevante e informativo a todos que acessa o vosso blog sobre as estradas, segurança, costumes locais, história e a cultura, todo conteúdo acaba formando um almanaque sobre os países que passaram servindo de base a outros aventureiro que deseja conhecer esta maravilha
Um moto abraço a todos
obrigado irmão; mas realmente o planejamento dá resultado. abraço.
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