Depois de quase 10 anos encontrei meu caderninho com nosso
diário de bordo e então estou postando...
Leia o texto se quiser entender as fotos abaixo; obrigado.
Levantamos antes das 06:00 h; nos serviram o café mais cedo;
após o café, a Sharo, recepcionista do hotel, nos levou de táxi até o lugar
onde embarcamos no micro-ônibus para Ollantaytambo. Ali ela nos passou todos os
bilhetes e orientações, bem como o nome do nosso guia, que nos receberia em
Ollantaytambo. Seguimos para Ollantaytambo; a estrada ainda estava bem cheia de
pedras, resultado das paralisações e bloqueios, que realmente pararam aquele
país naqueles dias.
Chegamos à estação de trem de Ollantaytambo, pegamos o trem
e seguimos para Águas Calientes; cidade base de Machu Picchu. Ali pegamos um
micro-ônibus e subimos para a entrada da Cidade Sagrada. Chegamos recebemos as
orientações de nosso guia, Willy Meza, muito profissional e humorístico também.
Então depois das catracas de entrada, começamos a subir por uma trilha para
somente depois adentrar à Machu Picchu.
Enquanto subíamos, escutamos alguns
gritos, tipo; com licença, com licença! Um guarda parque falava no rádio
enquanto corria, o outro carregava uma maca. Passaram por nós correndo; até
então pensamos que se tratasse de um pequeno acidente, como por exemplo, alguém
ter caído de alguma escadaria de pedra e se machucado; mas mais um pouco a frente,
depois de uma curva, vimos uma mulher caída no chão da trilha; cercada por
provavelmente parentes e amigos, e alguns choravam muito. Passamos sem parar em
respeito à situação; pouco depois ficamos sabendo que aquela senhora realmente
havia falecido em decorrência de um ataque cardíaco fulminante; muito triste...
mas nossa vida continua e temos que realmente viver, pois não sabemos até onde
vamos...
Enfim adentramos Machu Picchu; grande, espetacular, misterioso, alto,
muito bem planejado, lindo demais... Ficamos duas horas com o guia, que nos
explicou tudo sobre aquele lugar fascinante; depois tempo livre, para realmente
conhecermos Machu Picchu do nosso jeito. Passamos o dia subindo e descendo
escadas, com seus degraus de pedras, labirintos... tudo muito interessante; é
muito grande, foi uma cidade realmente, onde viviam mais ou menos 380 famílias,
e uma população em torno de 1.800 pessoas; conhecemos tudo, andamos muito;
muitas fotos.
Então chegou a hora de descermos, pois às 18:00 h o trem
partiria para Ollantaytambo; descemos, pegamos o micro ônibus, fizemos um lanche em Águas
Calientes; o Roberto acessou nosso blog rapidamente "Blog do Professor Roberto" (http://robertocamposoliveira.blogspot.com.br/),
na época eu não tinha blog, o Roberto é que escrevia no blog dele(é claro que
isso me inspirou a também criar meu blog); mas eu fazia meu diário de bordo,
todas as noites em meu caderninho, que é esse aqui que você está lendo.
Depois
do lanche, pegamos o trem de volta a Ollantaytambo; chegando entramos no nosso
micro ônibus “Bus Lucy”, que já nos aguardava, e seguimos para Cusco, onde
chegamos às 22:00 h, com muita fome. Jantamos, e fomos para o hotel dormir,
felizes da vida por termos conhecido Machu Picchu; que inclusive dava nome a
nossa expedição.
Machu Picchu
No micro-ônibus indo para Ollantaytambo
Estação de Ollantaytambo
Dentro do trem, sentido Águas Calientes
Vale fértil por onde o trem passa
Chegada à Águas Calientes
Águas Calientes
Entrada (catracas) para Machu Picchu
Um trem visto de cima
Lhamas na pequena trilha para Machu Picchu
A morte da turista européia na trilha
Esse "doido" tava com o pé quebrado de muleta e tudo nessas infinitas escadarias
Enfim, Machu Picchu, a cidade sagrada dos incas
Lindo demais; assa engenharia é colossal
Entrada da Cidade Sagrada
Ao fundo, essa montanha mais elevada é Wayna Picchu; observatório inca
Degraus para plantação na época
Templo do Sol
Templo de Las Tres Ventanas
O tempo está abalando aos poucos as estruturas de Machu Picchu
A Pedra Sagrada; uma espécie de relógio
É nós em Machu Picchu; um sonho se realizando
Linda essa foto... tranquilamente ela observa Wayna Picchu
Wayna Picchu
Labirintos
Condor
Local de sacrifícios e oferendas ao Condor
Passagens subterrâneas
Água canalizada funcionando até hoje
Essas canaletas abasteciam várias cacimbas ao longo de seu trajeto
Cacimba que abastecia as casas dessa região, dentro de Machu Picchu; existem várias delas espalhadas estrategicamente em regiões tipo pequenos bairros
Saí bichooooo!!!
Sismógrafo; usado para medir a intensidade de um terremoto ou abalo sismico na Escala Richter
Viscacha; um tipo de coelho selvagem ou lébre
Essas pedras impressionam pelo tamanho e arrumação
Roberto na beira do nada
Essas casa eram todas cobertas assim na época; as pedras duram muito, já as palhas não; então aqui refizeram essa cobertura para mostrar como eram antigamente essas casas
Andarilho e Roberto em Machu Picchu
Linda vista; as casas vistas de cima
Eu fazendo uma foto... a próxima foto é o resultado desse click
Linda foto; lindo click kkkkkk
A estradinha em que subimos de Águas Calientes para Machu Picchu de micro-ônibus
Hiram Bingham descobriu Machu Picchu perdida no mato em 1911
De volta a entrada de Machu Picchu; pegar o micro-ônibus e descer para Águas Calientes
Águas Calientes
Fazendo uma boquinha antes de pegar o trem de volta
Show de bola, um dia realizo o sonho também
ResponderExcluirCom certeza Karla, é assim que se fala!!! Logo vcs estarão acelerando rumo à Machu Picchu tbm. Abraço e obrigado pela visita aqui em nosso cantinho de contos de aventuras.
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