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...bem vindo a porta que te levará a viajar comigo; que te fará meu companheiro(a) em cada nova aventura... e história nas antigas; venha, vamos juntos conhecer o mundo... Andarilho.

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Porto Velho , Rondônia, Brazil
...Motociclista aventureiro, apaixonado pela vida e pela liberdade... ...Andarilho autodidata em moto turismo; é otimista, prega e tem por objetivo, viver a vida intensamente com responsabilidade; preza pela direção defensiva e responsabilidade no trânsito, é disciplinado e adora desafios. Possui vasta experiência em viagens de curto, médio e longo alcance; e tem prazer em planejar, organizar e executar expedições, viagens e passeios; sempre muito bem acompanhado por sua fiel companheira "Sarita", sua Nx 350 Sahara 1999; manja da mecânica básica de motos e fala "portunhol" 🤣

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Expedição Rondon 2018. Dia 06 de setembro, 2º dia/7ª etapa.

Total do dia: 231 km.
Entre Vale do Anari, Tabajara e Machadinho D'Oeste; segundo a rota da Expedição Rondon, 7ª Etapa.

Rondônia... da nossa terra brota bem mais que cassiterita, ouro e diamantes...

VALE DO ANARI - Sede do município. Recebeu esse nome devido a sua localização. Está situada no Vale do Rio Anari.

Meus anfitriões em Vale do Anari; o casal de motociclistas Nalmir e Patrícia. Café da manhã após uma ótima noite de sono. O pão que vocês estão vendo na mesa, foi feito pelo próprio Nalmir. Pense num homem prendado, kkkkkkkkk... Nalmir e Patrícia, obrigado por tudo!

VALE DO ANARI

VALE DO ANARI

VALE DO ANARI

VALE DO ANARI - Casa do Criador - do nosso irmão Vinícius Morali.

VALE DO ANARI

VALE DO ANARI

VALE DO ANARI

VALE DO ANARI - Prefeitura Municipal.

VALE DO ANARI

VALE DO ANARI

VALE DO ANARI

VALE DO ANARI

VALE DO ANARI - saída para Machadinho D'Oeste.

ALTO ALEGRE - Distrito de Vale do Anari.  Localizado 10 km depois de Vale do Anari, sentido Machadinho D'Oeste.

ALTO ALEGRE

ALTO ALEGRE

ALTO ALEGRE

ALTO ALEGRE

Ponte sobre o Rio Machadinho.
O Rio Machadinho é a divisa natural entre os municípios de Vale do Anari e Machadinho D'Oeste; esse último recebeu esse nome por conta da sua proximidade com esse rio; que é muito importante para o município e toda a região.

Rio Machadinho.

Rio Machadinho.

5º BEC - Distrito de Machadinho D'Oeste.
Esse distrito recebeu esse nome por conta de um antigo acampamento do 5º BEC (Quinto Batalhão de Engenharia e Construção do Exército; em Porto Velho); que era nesse local. Homenagem mais que merecida; pois esse batalhão já fez e continua fazendo muito por Rondônia.

5º BEC

5º BEC

5º BEC

5º BEC

5º BEC

5º BEC

-----> 10 km depois do 5º BEC, sentido Machadinho; chega-se à POUSO ALEGRE, conhecido também por ITE. Nome de uma antiga empresa de terraplanagem que possuía um acampamento nesse local. ----->

POUSO ALEGRE - Distrito de Machadinho D'Oeste.

POUSO ALEGRE

POUSO ALEGRE

POUSO ALEGRE - Bar da Cida.

POUSO ALEGRE - Bar da Cida. Da esquerda para a direita - Alexandre(esposo), Cida, Gleiciane(filha) e Raimundo(irmão).

Farinheira da APAM - Associação dos Pequenos Agricultores de Machadinho. 14 km depois de Pouso Alegre, e apenas 2,5 km antes de Tancredo Neves.

Preparação da mandioca para fazer farinha.

Tacho mecanizado para torrar a farinha. Nessa ponta de ferro é encaixada uma pá que roda, mexendo a farinha mecanicamente.

Ralador de mandioca (conhecido também como "bolinete"; e prensa ao fundo.

APAM - na Comunidade São Judas Tadeu - administrada pelo jovem técnico agrícola, Alessandro Evaristo.

TANCREDO NEVES - Distrito de Machadinho D'Oeste. Vila pequena, numa curva bem acentuada, 13 km antes de Machadinho.

TANCREDO NEVES

TANCREDO NEVES

TANCREDO NEVES

TANCREDO NEVES

Próximo à Machadinho.

Secador e armazenador de grãos, próximo a Machadinho.

Sítio São Francisco; da Família Paixão. Bem próximo a Machadinho.

Aquela casa gostosa de sítio.

Dona Maria fritando um franguinho;

A Família Paixão. Sr. Josué, D. Maria, Pedro e Sabrina.

Sr. Josué, D. Maria, Sabrina, Sarita e eu; kkkkkkkkk...

Pedrinho;

MACHADINHO D'OESTE - Sede do município. Recebeu esse nome devido sua proximidade com o Rio Machadinho.

MACHADINHO D'OESTE

MACHADINHO D'OESTE

MACHADINHO D'OESTE

MACHADINHO D'OESTE

MACHADINHO D'OESTE

MACHADINHO D'OESTE

MACHADINHO D'OESTE

MACHADINHO D'OESTE

MACHADINHO D'OESTE - com o casal de motociclistas, Cidão e Claudete; da Cidão Móveis.

MACHADINHO D'OESTE - Prefeitura Municipal; com o irmão motociclista Joniel Mozer.

MACHADINHO D'OESTE - Cachoeira Rio Machadinho.

MACHADINHO D'OESTE - Cachoeira Rio Machadinho.

MACHADINHO D'OESTE - Cachoeira Rio Machadinho.

MACHADINHO D'OESTE - Cachoeira Rio Machadinho.

MACHADINHO D'OESTE - Cachoeira Rio Machadinho.

MACHADINHO D'OESTE

MACHADINHO D'OESTE

MACHADINHO D'OESTE - Saída para Tabajara.

Estrada para Estrela Azul e Tabajara.

ESTRELA AZUL - Distrito de Machadinho D'Oeste.

ESTRELA AZUL

ESTRELA AZUL

ESTRELA AZUL - Escola; salas de aula em containers; numa medida emergencial, o Governo do Estado de Rondônia, adotou esse sistema, para desafogar as escolas municipais; em Estrela Azul e também em outros distritos; e tem funcionado muito bem; segundo informações.

ESTRELA AZUL

Entre Estrela Azul e Tabajara.

Estrada entre Estrela Azul e Tabajara.

TABAJARA - Distrito de Machadinho D'Oeste. Tabajara; deriva do nome do Povo Indígena Tabajaras; dos estados do Ceará e Paraíba, no nordeste brasileiro.

TABAJARA

TABAJARA

TABAJARA

TABAJARA

TABAJARA - Rio Ji-Paraná.

TABAJARA - Rio Ji-Paraná.

TABAJARA - Balsa no Rio Ji-Paraná.

TABAJARA - Rio Ji-Paraná.

TABAJARA

TABAJARA

TABAJARA

TABAJARA - Mastro inglês, do início do século XX; onde provavelmente se asteava a Bandeira Nacional. Nesse local devia ficar a casa do administrador da vila, ou alguma autoridade militar da época.

TABAJARA

TABAJARA - quadra da antiga praça, cercada por postes de iluminação ainda da época.

TABAJARA - postes de energia e telégrafo ingleses do início do século XX.
Pouco se sabe da história antiga de Tabajara. Pouca coisa ficou registrada em escrita da época. Mas muitos afirmam que são postes de telégrafo. Esse texto afirma que sim.
"Os postes são evidências históricas de um período em que o foco da economia local estava na produção de látex. Essa circunstância material e econômica determinou a instalação da linha telegráfica para atender a necessidade de comunicação entre os portos e os escritórios da firma Asensi & Cia, na Vila Tabajara, para realização do transporte da produção até os centros exportadores." Fonte: GET.
 De acordo com o texto acima, produzido e publicado por pesquisadores e historiadores profissionais; essa rede de telégrafo era pequena, uma rede interna, somente para uso da empresa que administrava a extração, compra e transporte do látex para os grande centros. Dá a entender que a linha telegráfica, ligava Tabajara à Dois de Novembro, onde estava o porto; com uma extensão máxima de 18 km. Por conta da minha pesquisa in loco, e também através dos objetos antigos que encontrei na vila; tenho certeza que esses postes dentro da vila, não serviam apenas para o telégrafo; mas também à pequena rede de energia e iluminação, que a vila possuía já no início do século XX. Lembrando que essa vila foi criada e administrada inicialmente pelos ingleses; que na época possuíam o que havia de mais moderno na industria. Vamos entender;
Primeiro: nas duas fotos abaixo, primeiro vemos o padrão do poste de Tabajara, com diversos isoladores e opções de cabeamento; bem incomum para um simples poste de telégrafo. A segunda foto vemos um poste da linha telegráfica de Rondon. Sem dúvidas, os postes de Tabajara eram bem diversificados, para serem apenas postes de telégrafo. Na foto acima, em volta dessa praça antiga, existem ainda hoje mais de 10 postes como esse; não deixando dúvidas que eram postes também de condução de energia e iluminação pública. Uma linha telegráfica, como o próprio nome já diz; é uma linha. Sai de um determinado local e segue para outro; não fica dando voltas, circundando locais, quadras... Na vila os postes que ainda são numerosos, (apesar dos furtos constantes dos mesmos; relatados por uma moradora) obedecem os padrões atuais de distribuição de energia e iluminação pública; e vão da beira do rio (onde acredito que havia a usina térmica) para a praça, passando por várias casas; e da praça, passando pela escola, seguem até a igrejinha; que é da época.
Segundo: Como produziam energia, naquela época, no meio desse sertão???... mais abaixo explicarei minha teoria sobre esse assunto, baseada nos objetos antigos, e informações que encontrei na vila;

TABAJARA - poste de energia e telégrafo inglês do início do século XX.

COMPARATIVO - poste da Linha Telegráfica de Rondon; existente ainda hoje, próximo à Porto Velho. Veja que os padrões são bem diferentes. O que indica que os postes de Tabajara, não serviam apenas para o telégrafo; mas também para energia. Foto: Montezuma Cruz.

TABAJARA - postes de energia e telégrafo ingleses do início do século XX.
Poste confeccionado pela Siemens, em Londres, ainda no final do século XIX.

TABAJARA - Parte de uma caldeira antiga, usada para gerar vapor, e consequentemente, talvez, energia.
Como produzir energia, naquela época, no meio desse sertão???...
No fim do século XIX e início do século XX; e principalmente no caso de Tabajara, que na época era um lugar isolado no meio da Amazônia; o tipo de produção ideal de energia, seria a Usina Térmica. Que usa carvão mineral ou vegetal e água, para gerar energia através de vapor. Na região de Tabajara, na época e ainda hoje, existe muita madeira; e que foram usadas para fazer carvão; e a água do Rio Ji-Paraná, está ali do lado; a poucos metros, de onde creio que fosse essa usina. Eles tinham tudo para gerar energia sim. Com certeza, junto com os postes; também veio da Inglaterra, uma Usina Térmica. E essa foto acima mostra muito bem o que pode ser uma parte dela. Tenho quase certeza que no início do século XX; a Vila Tabajara, era um dos poucos lugares iluminados com energia elétrica na Amazônia. A energia facilitou a produção de várias outras necessidades; das mais básicas e necessárias, às mais supérfluas. De uma solda, a um sorvete. Imagino que os Coronéis da Borracha da região; todos tinham uma casa em Tabajara; por conta do status, conforto e poder, que isso emanava na época. Não pense você que qualquer um da época tinha acesso à energia e as modernidades e objetos vindos da Inglaterra, Europa, Belém, Rio de Janeiro... Somente os Coronéis da Borracha, as autoridades religiosas e militares... enfim; os ricos e importantes da época. Creio que os soldados da borracha, pescadores, garimpeiros... moravam na periferia da vila e/ou no meio da floresta, na beira dos rios e igarapés, mais próximos aos seringais; na época todos nativos. 

Funcionamento de uma Usina Térmica. Fonte: internet.

TABAJARA - essa casa que creio ter suas paredes e alicerce ainda da época, por conta dos tijolos de 2 furos quadrados (muito usados no início do séc. XX); possui um poste particular, que seria um padrão de energia da época. Ou talvez nessa construção, funcionasse a usina térmica de produção de energia. Outra possibilidade, seria a de que ali fosse o escritório da empresa Asensi & Cia; onde provavelmente ficaria o telégrafo.

TABAJARA - o mesmo tipo de tijolo de 2 furos quadrados, que identifiquei na casa acima; também encontrei nas catacumbas do antigo cemitério da vila. Que existe desde o início do Século XX; conforme inscrições e datas encontradas no local. (Fotos do cemitério antigo, logo abaixo).

TABAJARA

TABAJARA

TABAJARA - igrejinha ainda do início do século XX.

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TABAJARA - no alicerce da antiga igrejinha da vila, é possível identificar tijolos de 2 furos quadrados (muito usados no início do séc. XX).

TABAJARA

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TABAJARA - cemitério antigo da vila.

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TABAJARA - tijolo de 2 furos quadrados, do início do Século XX; conforme inscrições e datas encontradas no local.

TABAJARA

TABAJARA - Essa senhora viveu apenas 43 anos; mas para a época e lugar(isolado), ela viveu bem mais do que a maioria das outras pessoas. Veja abaixo a expectativa de vida nessa época.
"No Brasil, a esperança de vida ao nascer para os anos de 1900, 1910, 1920 e 1930 aumentou gradualmente, e foi de respectivamente, 33,7 anos, 34,08 anos, 34,51 anos e 36,49 anos. Para o período 1930-40, a esperança de vida média passou a ser de 41,5 anos, o que corresponde a um ganho significativo em relação aos trinta anos anteriores." Fonte: dssbr.org

TABAJARA

TABAJARA - Essa criança viveu apenas 02 anos. Na época a mortalidade infantil era enorme; principalmente numa localidade isolada como era o caso de Tabajara.

Estrada de volta à Machadinho.

Estrada de volta à Machadinho.

Fazenda Mula Preta.

Oficina de motos em Machadinho. Dando um trato na Sarita, para continuar a viagem.

Obrigado a todos que seguem de carona aqui comigo; é muito bom tê-los aqui; isso faz a gente continuar buscando histórias, pelos caminhos de Rondônia! Abraço fraterno.




10 comentários:

  1. Excelentes registros,meu amigo. Grande viagem cultural. Parabéns.

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    1. Obrigado irmão; o objetivo é esse mesmo, mostrar Rondônia para nossa gente e para o mundo. Abração.

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  2. Olá Andarilho, me chamo Celivan, também sou motociclista e te acompanho já a algum tempo e gosto muito de suas publicações, principalmente mostrando a história dessa linda região do país. Moro em Fortaleza-Ce e lhe desejo Sucesso em sua jornada, um grande abraço e até a próxima.

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    1. Olá Celivan, meu irmão motociclista do CE; fico muito feliz em saber que vc gosta e está viajando comigo conhecendo Rondônia, aí dessa terra maravilhosa. Muito obrigado pela atenção; tudo de bom para você também. Abraço fraterno.

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  3. Machadinho D'Oeste, a cidade onde eu nasci, gostaria de ter ido nesta etapa com você. por dois motivos, por ter 23 anos que eu saí daí e nunca mais voltei e pra conhecer o tabajara antes que acabe, pois enquanto morava nessa cidade não tive oportunidade de conhecer por ser ainda muito pequeno. Machadinho é uma cidade muito importante pra essa região, é legal ver que você deu uma atenção diferenciada pra essa região.

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    1. Realmente seria muito interessante rodar ali com um filho da terra; mas na próxima estaremos juntos. Espero que vc consiga ir em Tabajara, antes da usina; eles tem um projeto igual ao de Mutum-Paraná; que é de mudar Tabajara de lugar. Mas o ideal seria conhecer agora, a original; e depois a outra Tabajara "tabajara", kkkkkkkkkk... sobre a atenção diferenciada; o lugar que tem história, acaba me seduzindo, kkkkkkkk... abraço meu irmão, vamos falando; obrigado.

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  4. Furão expedicionários21 de setembro de 2018 às 21:24

    Álbum sensacional, parabéns meu presidente, essa foto do monte de mandioca e top demais , gostaria de comentar cada foto , mais é difícil

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    1. Obrigado irmão; com certeza essa viagem aqui por RO, tem sido um grande aprendizado. Obrigado por interagir aqui no blog, realmente é um pouco complicado mesmo; mas ajuda muito a gente a continuar. E sobre comentar em cada foto, realmente não tem jeito mesmo. Abraço Furão; TMJ.

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  5. Bons ventos, Lindas imagens, Boas Aventuras, Tudo de Bom.

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    1. Obrigado por tudo irmão! Vc tbm faz parte dessa história. Abraço fraterno.

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