Bem vindo...

...bem vindo a porta que te levará a viajar comigo; que te fará meu companheiro(a) em cada nova aventura... e história nas antigas; venha, vamos juntos conhecer o mundo... Andarilho.

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Porto Velho , Rondônia, Brazil
...Motociclista aventureiro, apaixonado pela vida e pela liberdade... ...Andarilho autodidata em moto turismo; é otimista, prega e tem por objetivo, viver a vida intensamente com responsabilidade; preza pela direção defensiva e responsabilidade no trânsito, é disciplinado e adora desafios. Possui vasta experiência em viagens de curto, médio e longo alcance; e tem prazer em planejar, organizar e executar expedições, viagens e passeios; sempre muito bem acompanhado por sua fiel companheira "Sarita", sua Nx 350 Sahara 1999; manja da mecânica básica de motos e fala "portunhol" 🤣

sábado, 28 de julho de 2012

27 julho; Brasiléia-Porto Velho: 700 kms

Hoje, como eu e o Minotauro só vinhamos até Porto Velho, e o Duzin queria chegar a Rolim de Moura; ele saíu as 05:00 hs da manhã; eu e o Minotauro mais tarde um pouco; minha moto está vindo desde o Equador, sem óleo na bengala esquerda; então o jeito foi vir bem tranquilo com ela; rodamos até Senador Guiomard, onde abastecemos, e fomos na chácara do Paulo Navarro, grande motociclista e líder Brazil Rider no Acre; infelizmente não tinha ninguém em casa, mas fomos bem recebidos por seu cachorro, que quando nos viu, abanou o rabo; se abanou o rabo é porque podemos entrar, afinal na língua e gírias dos cachorros, um abano de rabo é uma resposta positiva, um sim; kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk; aí entramos e deixamos 2 adesivos da expedição em cima do baú da moto, nos despedimos do nosso novo amigo, que depois o Paulo ou D. Arlete, vai me informar o nome, para que eu coloque aqui no blog; ele merece, pois foi muito gentil, nos convidando a entrar; kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, ê Paulo; que grande guarda, você deixa cuidando sua moto, eim; e então seguimos; deslocamento sem alterações, tranquilo; chegamos a Porto Velho, no fim do dia; paramos no trevo da Br com a Campos Sales, nos despedimos; o Minotauro foi pro hotel, e só chega em casa amanhã, dia 28; e eu estou na casa do meu sogro, onde minha esposa e meus filhos já me aguardavam; muito bom o reencontro, estou muito feliz, sentimento de dever cumprido; a viagem foi ótima, e valeu cada centavo gasto, como me disse também o Minotauro, em nossa despedida alí no trevo; tomei um banho, descansei um pouco, e logo fui convidado pelo Dr. Daniel, motociclista e vizinho do meu sogro, aqui na vila da Eletronorte, para junto com ele e seus amigos, comemorarem o dia do motociclista, hoje dia 27 de julho; juro que nem me lembrava que hoje era nosso dia, kkkkkkkkkkkkkkkkk; comemos uma carne assada e saí de lá com mais alguns novos amigos estradeiros; eles que tem um MC, na verdade um grupo de amigos; o Equilibrium MC, eles são na maioria da área da saúde aqui de Porto Velho; e me viram chegando com a moto e logo vieram me convidar e trocar umas idéias; eles também fizeram uma viagem recente; foram a Machu Pichu em suas custons.
Daqui, eu vou com minha família de carro para casa, em Rolim de Moura; distante aqui de Porto Velho: 500 kms; e a Sarita, vai de caminhão, já que não tem mais condições de rodar com segurança, e também não quero mecher nela aqui em Porto Velho, pois meu mecânico de confiança, está em Rolim de Moura, o meu amigo Ramão; assim vou terminando esse último post, relacionado a Expedição Meio do Mundo, como diário; e a partir daqui, continuarei postando, sobre a viagem: minhas conclusões a respeito de vários assuntos, recuperação da Sarita, planos para a próxima grande aventura... continue ligado! Quero aqui agradecer a Deus, em primeiro lugar; por ter nos livrado de todo tipo de mal; e imensamente, a cada um que nos acompanhou, que torceu e viajou conosco aqui no blog; me esforcei bastante para mantê-los informados, as vezes tão cansado, que cochilava, postando fotos, mas sei que valeu e está valendo a pena; muito obrigado, meus amigos! Quero agradecer também, cada pessoa, cada empresa, que nos ajudou; que confiou em nós, que acreditou que realmente iríamos lá buscar conhecimento, experiência... e muitas fotos para nós. SE ALGUÉM, POR VENTURA GOSTAR DE ALGUMA FOTO; E QUISER COPIÁ-LA; PODE, DESDE QUE COLOQUE OS CRÉDITOS PARA: andarilhoexpedicoes.blogspot.com.br ; E SE QUISER A FOTO ORIGINAL, COM 14 MEGA PIXELS; ENVIE E-MAIL PARA: expedicionario@brturbo.com.br , QUE A ENVIAREI; DESDE QUE TAMBÉM COLOQUE OS CRÉDITOS PARA O BLOG.
Abração a todos, fiquem com Deus, e até a próxima!


 aí Paulo e d. Arlete, taí a prova, foi ele que nos convidou; kkkkkkkkkkkkkkk


a motinha que nosso amigo cuida


Brazil Rider's-Acre

olhaí ele todo feliz, nos recebendo



cowboy do norte de Rondônia, mais precisamente de Extrema



Negão de Extrema; também gostou da Sarita; ele tem bom gosto!



balsa, Rio Madeira







José e família, todos de Jarú-RO, adoraram nossa aventura


pôr do sol na estrada, próximo a Porto Velho; fechando com chave de ouro, a Expedição Meio do Mundo!



olha a sombra da Sarita na grama da beira da estrada



Minotauro enrolando o cabo...











despedida, em Porto Velho



...siga com Deus irmão, até sua casa; foi muito bom rodar contigo!


reencontrando minha família, meu tesouro.



Equilibrium MC

quinta-feira, 26 de julho de 2012

26 julho; Marcapata(Perú)-Brasiléia(Brasil): 650 kms

Hoje, praticamente só deslocamento e os trâmites de saída do Perú, na fronteira; baixamos o que ainda restava de cordilheira; abastecemos no funil em Quincemil; chuva na Serra de Sta Rosa e almoço no Parador Turístico Família Mendez, 75 kms antes de Puerto Maldonado; Trâmites na fornteira, trocamos o que restou do dinheiro, que não foi muito; carimbasso na PF, onde conhecemos o policial federal: Gilbernon, de São Luiz-MA, tirando uns dias aqui na fronteira Brasil/Perú; ele que também é motociclista, membro dos Animais do Asfalto MC, de São Luiz; gente boa esse irmão. Rodamos mais 110 kms, já praticamente a noite chegamos em Brasiléia, onde dormiremos; e infelizmente numa estrada que não se pode comparar com a Transamazônica, porque senão a Transamazônica se chateia; viajamos por mais de 10.000 kms, pelos países vizinhos, só em estradas excelentes; e aqui no nosso adorado Brasil, logo de cara, já estávamos caindo dentro das panelas da Dilma; ô politicos do Brasil! tomem vergonha na cara, e arrumem essas estradas; nosso país, que tem muito mais condições, que esses países vizinhos, com essas estradas nessas condições, dinheiro tem, só que é pouco para se dividir com tantos interessados, sem se preocupar com as pessoas que diariamente morrem nessas "rodovias da morte", aqui do nosso amado Brasil; quem quiser fazer a "Estrada da Morte", não é necessário ir pra Bolívia mais, é só passar pela BR 364.

 Marcapata











 aí Gilmar, seu adesivo


 o tigrinho, indo pra escola





 essa é pro Roberto, aliás, as 3 próximas


 aí Roberto, seu chuveiro quente





 abastecimento em Quincemil


 Quincemil


 alfândega brasileira


 Minotauro e Gilbernon


Cobija, vista da janela do nosso quarto, no hotel 


25 julho; Abancay-Marcapata: 366 kms

Hoje saímos bem cedo, depois do café no hotel; e logo na saída, a cordilheira já nos esperava; subimos, subimos e logo surgiu um grande nevado a nossa esquerda; alí também, observamos a grama toda branca, uma espécie de geada, pois não era neve; bastante frio, mas bem suportável; curvas, subidas, descidas... até chegar em Cuzco, onde almoçamos; e sem muita demora já nos mandamos, rumo a Marcapata; subimos muito de novo, até os 4.140  msnm, e logo descemos um pouco, onde paramos em Ocongate para comprar umas balinhas para levar para as crianças que vivem na parte mais alta da cordilheira, por onde a estrada passa: 4.725 msnm; mas alí mesmo já apareceram algumas crianças, então por alí mesmo começamos a adoçar algumas inocentes almas, que vivem num lugar tão lindo, e ao mesmo tempo tão simples ou pobre, onde uma balinha que cai no chão, é disputada com todas as forças...; então, continuando e sempre subindo; cheguei no lugar onde desde que passei pela primeira vez me apaixonei; o vale entre Ocongate e Marcapata, na parte de onde se avista o Nevado Ausangate; uma obra prima da natureza, um lugar apaixonante... subindo mais chegamos no topo, de onde a vista é extrordinária, e o frio também; alí bem do lado da placa que informa a altitude, estavam o Frankin de 8 anos, a Gladis de 9, a Lurdes de 7 e sua mãe, D. Juliana; foi uma festa ao receberem as balinhas que levei, e as bolachas que o Duzin também levou para eles; quanta alegria,... rostinhos alegres, naquela altitude, no meio do nada; segundo D. Juliana, o seu esposo estava trabalhando na plantação de batatas; e nos pediu para quando voltássemos, levar roupas, para as crianças; portanto se você que está lendo esta postagem agora, for pra Cuzco por Marcapata, leve roupas para crianças de 7 a 13 anos, pois ela disse ter mais 2 filhos, que não estavam lá no momento; levamos balinhas, mas pelo jeito, precisam bem mais de roupas; principalmente de frio.
Dali começamos a descer para Marcapata, onde chegamos bem no finzinho do dia; nos recolhemos no hotel; creio que o mesmo que o Gilmar ficou, pois vimos seu adesivo lá no vidro, onde os aventureiros que por alí passam, deixam sua marca; tomamos um banho bem quente, e fomos jantar; depois do jantar ficamos conhecendo o comércio e as pessoas, que são bastante simples e atenciosas.

 acima de Abancay








 geada








 Abancay, no fundo do vale


 entre Abancay e Cuzco




















 já próximo a Cuzco








 Cuzco


 Praça das Armas, bem no centro da foto








 Nevado Ausangate





 Ocongate


 olha a altura da porta do banheiro


 Cholas;

 aqui é o paraiso





 máquina na mureta; corre! que já vai disparar...














 gostei muito dessa foto





 alto e frio


 Gladis, Franklin e Lurdes








 muito educados, a cada balinha recebida, eles diziam: Gracias, gracias...








 agora as bolachas... e D. Juliana só observando














 precisam de muitos agasalhos, pois lá o frio é intenso;




 para Marcapata


























 essa era a curiosa da turma








 essa também levou umas balinhas pras crianças


 nesse ponto acontece uma transição, perceptível, até aos olhos mais leigos, como os meus; a cordilheira alta, desnuda; separada da cordilheira coberta por floresta e mais baixa; daqui pra frente a cordilheira vai baixando lentamente, até virar só uma floresta, como as nossas aqui...









 parte desnuda, separadas, apenas por um rio; frente a frente; essa transição ocorre, um pouco acima de Marcapata; creio que a uns 3.200 msnm


jantar em Marcapata